As Brigadas Al-Qassam, o braço armado do grupo terrorista Hamas, anunciaram nesta segunda-feira (13) a liberação de 20 reféns como parte de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Em comunicado, a organização destacou que a libertação dos prisioneiros faz parte das medidas para implementar a primeira fase do plano de Trump, visando a contenção do conflito na região.
Os sete primeiros reféns foram liberados e entraram em território israelense por volta das 3h30, horário de Brasília (9h30, horário local). Entre os libertados estão Eitan Mor, Alon Ohel, Ziv Berman, Gali Berman, Guy Gilboa Dalal, Omri Miran e Matan Angrest. Eles foram acompanhados por forças das Forças de Defesa de Israel (FDI) ao cruzar a fronteira.
Após a chegada, os reféns foram levados para a base de Reim, próxima à fronteira com Gaza, onde passaram por uma avaliação de saúde e puderam se reencontrar com suas famílias. Em seguida, foram encaminhados a hospitais na região de Tel Aviv para cuidados médicos.
O segundo grupo, composto por mais 13 reféns, entrou em Israel cerca de três horas após os primeiros. Entre eles estão Nimrod Cohen, capturado em um tanque na fronteira; Rom Braslavski e Bar Kupershtein, sequestrados durante um festival de música; e outros que também foram raptados nesse evento.
Ainda foram libertados Matan Zangauker, raptado em sua casa, e os irmãos argentinos Ariel e David Cunio, entre outros.
Após a entrega à Cruz Vermelha, as milícias da Faixa de Gaza não têm mais reféns com vida no enclave, embora 28 corpos permaneçam no local. Israel acredita que parte desses corpos será entregue ainda hoje, mas as autoridades alertam que o Hamas pode não conseguir entregar todos, devido à dificuldade de localização dos desaparecidos.
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