O evangelista Franklin Graham foi um dos líderes religiosos escolhidos para orar durante a cerimônia de posse de Donald Trump, que assumiu nesta segunda-feira (20) seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, tornando-se o 47º ocupante do cargo. A cerimônia aconteceu na Rotunda do Capitólio, em Washington, D.C., e contou com a presença de ex-presidentes americanos, além de autoridades e convidados.
Graham descreveu a oportunidade como “uma grande honra”. Ele conduziu sua oração antes de Trump fazer o juramento presidencial, que foi realizado sobre duas Bíblias: a utilizada por Abraham Lincoln em 1861 e uma de uso pessoal do próprio Trump.
Trump repetiu as palavras tradicionais do juramento presidencial:
"Eu, Donald Trump, juro solenemente que irei desempenhar com fidelidade o cargo de presidente dos Estados Unidos, fazer o que estiver ao meu alcance para preservar, proteger e defender a Constituição dos Estados Unidos. Deus nos ajude."
Na sequência, Franklin Graham iniciou sua oração, dirigindo-se ao presidente com palavras de encorajamento:
"Senhor presidente, nos últimos quatro anos houve tempos em que tive certeza de que você pensou que estava tudo muito sombrio, e veja o que Deus fez. Nós O louvamos e damos glória a Ele."
O pastor mencionou personagens bíblicos como Samuel, Daniel e Moisés, pedindo a Deus que concedesse sabedoria a Trump e força ao vice-presidente para liderar a nação. Graham também destacou a importância da fé na condução do país: "Sabemos que a América não pode jamais ser grandiosa novamente se virar suas costas ao Senhor.”
Franklin Graham, filho do renomado evangelista Billy Graham, que esteve presente nas cerimônias de posse de mais de dez presidentes americanos, reforçou sua oração pedindo que Trump fosse guiado por Deus em todas as suas decisões: "Que o Senhor conceda sabedoria e abençoe este presidente, e que a nação seja abençoada através dele."
A cerimônia teve um momento musical com a apresentação do coral, que cantou o hino tradicional cristão "Glória, Glória, Aleluia". Este cântico, frequentemente entoado em celebrações religiosas, trouxe um tom de esperança e fé à solenidade.
Assim como em 2016, quando assumiu seu primeiro mandato, Trump reforçou os elementos religiosos em sua posse, demonstrando alinhamento com a comunidade cristã, que teve papel significativo em sua reeleição.
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