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Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025

Gospel

Morre o apóstolo Fred Berry por complicações da Covid-19

O líder pentecostal que já pregou em Betim, estava internado após contrair o vírus e apresentar complicações em seu quadro de saúde.

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Por Jornal O Evangelho
Morre o apóstolo Fred Berry por complicações da Covid-19
Apóstolo Fred Berry durante pregação em Betim, na Casa de Oração Palavra da Vida
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Morreu no último dia 16, o apóstolo Fred Berry, conhecido internacionalmente.; Ele estava internado em um hospital nos Estados Unidos após contrair o vírus da Covid-19 e apresentar complicações em seu quadro de saúde.

Ainda no quarto de UTI, ele fez uma publicação nas redes sociais pedindo orações: “Eu cobiço suas orações! Os protocolos da Covid estão me impedindo de uma vitória total!! Devemos vencer pelo sangue do cordeiro”, escreveu o apóstolo.

O comunicado do falecimento foi emitido pela sua esposa Wilma Berry, através do Facebook: “Obrigado por orar conosco! Meu lindo, engraçado e amoroso marido Fred Berry foi para o céu hoje!”, escreveu Wilma.

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Fred foi um missionário e conferencista conhecido pelo Avivamento da Rua Azuza, em Los Angeles, Estados Unidos, que viajou por diversos países da África e da Europa. Ele também esteve no Brasil, inclusive em Betim, na Casa de Oração Palavra da Vida, no bairro Ingá, a convite do apóstolo Edson Emanuel.

RUA AZUZA 

O reavivamento da Rua Azuza foi uma reunião de avivamento pentecostal ocorrido em Los Angeles, na Califórnia, liderado por Willian Joseph Seymour, avô de Fred Berry. Tudo teve início com uma reunião em 14 de abril de 1906 em um prédio que fora da Igreja Metodista Episcopal Africana e continuou até meados de 1915. O avivamento foi caracterizado pelo falar em línguas durante os cultos de adoração. Na época, os participantes foram criticados pela mídia secular e teólogos cristãos por considerarem o comportamento escandaloso e pouco ortodoxo. Hoje, o avivamento é considerado como principal catalisador para a propagação do pentecostalismo na atualidade. Ele pregava o falar em línguas era a evidência do batismo no Espírito Santo.

O culto na rua Azusa, 312, local do pequeno templo, era frequente e espontâneo, com serviços em quase todas as horas. Entre os que foram atraídos ao avivamento não só estavam os membros do Movimento Santidade, mas batistas, mononitas, quakers e presbiterianos. Um observador escreveu:  “Nenhum instrumento musical foi usado. Pois não eram necessários. Nenhum coro de anjos foi ouvido por alguns no espírito. Nenhuma oferta foi recolhida. Nenhum anúncio foi escrito para anunciar as reuniões. Nenhuma organização eclesiástica estava por trás disso. Todo aquele que está em contato com Deus logo que entra nas reuniões percebe que o Espírito Santo é o líder”.

Porém, os críticos chamavam as reuniões de doutrina estranha, onde brancos e negros se ajoelham juntos e caem pelo chão! Mas por outro lado, relatos de testemunhos de cegos tendo sua visão restaurada, doenças curadas instantaneamente, e imigrantes falando em alemão, espanhol e todos falando em seu idioma natal para membros negros sem educação, que traduziam para o inglês com uma "capacidade sobrenatural".

O núcleo básico da Missão da rua Azusa, nunca foi muito mais que 50-60 indivíduos, com centenas e milhares de pessoas que visitavam ou que permaneciam temporariamente ao longo dos anos.

FONTE/CRÉDITOS: Redação Jornal O Evangelho
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