Uma postagem da freira Irmã Maria Raquel, do Instituto Hesed, localizado no Ceará, tem provocado uma onda de reflexão entre os cristãos. Em um vídeo compartilhado no Instagram, a religiosa apresenta uma imagem de Jesus Cristo crucificado que está no mosteiro, na qual as chagas parecem “sangrar”. O fenômeno, segundo a freira, teve início no primeiro dia do Carnaval.
No vídeo, Irmã Maria Raquel utiliza um guardanapo para remover a tinta que se desprende da escultura. Embora ela esclareça que se trata de tinta e não sangue, o mistério em torno do fenômeno permanece sem explicações. O instituto entrou em contato com o artista responsável pela peça, que afirmou ser impossível a tinta se soltar espontaneamente, já que só poderia ser retirada com o uso de solvente.
A freira acredita que o ocorrido possui um significado especial e pode estar relacionado ao Carnaval, tradicionalmente conhecido como a “festa da carne”. Ela destaca que durante esses dias de folia a fé cristã é frequentemente desafiada e satanás é exaltado.
“Isso aconteceu logo no início do Carnaval e falou muito aos nossos corações. Você pode ver nas imagens o que aconteceu e eu vou colocar aqui o áudio do fabricante para que você entenda o mistério que nos envolve”, explica a religiosa.
Irmã Maria Raquel vê o fenômeno como um “sinal do céu” e menciona parte das palavras de Santo Agostinho ao se referir à época festiva: “Nós vemos aí os sacramentais de Satanás. Nós vimos nosso Cristo, a nossa fé, ser motivo de zombaria e chacota; presenciamos profanações e blasfêmias em plena Sapucaí e em muitos outros lugares”, conclui.
O episódio tem gerado discussões sobre a relação entre fé e festividades carnavalescas, levando muitos a refletirem sobre os significados por trás dos símbolos religiosos em tempos de celebração.
Assista o vídeo:
https://www.instagram.com/p/DGz1mFLO4Q-/
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