Vinte e um anos de prisão, sendo 14 em regime fechado, foi a condenação que o Juri Popular determinou para o síndico Valter Pereira Júnior, que matou a professora Dilene Pereira dos Santos no dia 1º de outubro de 2022, período das eleições. Sua pena foi baseada em homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe; e com traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificulte ou impossibilite a defesa da vítima).
O crime ocorreu no apartamento da vítima, no bairro Jardim Petrópolis, em Betim. Dilene foi baleada quatro vezes na frente dos filhos e da mãe dela. O atirador fugiu em seguida, porém após averiguações, a Polícia Militar conseguiu prendê-lo em flagrante na casa do filho, no bairro Honório Bicalho, em Nova Lima.
A motivação do assassinato foi uma divergência entre a vítima e o síndico, em relação à administração do condomínio. De acordo com o ex-marido de Dilene, Pastor Gonzaga, “ela havia denunciado o autor também por violência, que naquele dia recebeu uma intimação, fato que pode ter premeditado o crime, uma vez que ele arrombou a porta e entrou fazendo os disparos”, disse.
Desde a data do crime, Valter está encarcerado no Presídio de Nova Lima e, pela atual condenação se dar em 1ª Instância, ela ainda poderá recorrer da decisão.
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